quinta-feira, 25 de junho de 2009

Comportamentos de risco no uso da internet


No que se refere à Internet, a maioria deles já tem uma percepção dos riscos que correm.
Para a maioria das crianças e jovens europeus entre os 9 e os 14 anos utilizar a Internet ou o telefone móvel é uma coisa banal. Uma realidade que se aplica também em Portugal. E se entre os 9 e 12 anos a consulta ao computador acontece duas ou três vezes por semana, aos 14 pode ocorrer durante duas ou 3 horas diárias.
E o que leva os mais novos a passarem tanto tempo em frente ao ecrã? Necessidade e, acima de tudo, curiosidade. Divertem-se com jogos online e conversam através de chats ou sistemas de conversação instantânea como o Messenger, embora também confessem navegar na Net para recolher informação para trabalhos escolares. Quando pegam no telemóvel, fazem-no, na maioria das vezes, para enviar mensagens escritas aos amigos ou para receber chamadas de familiares.
O estudo demonstra ainda que os mais jovens estão conscientes dos perigos que correm quando navegam na Internet ou utilizam o telefone. Referem o risco de os aparelhos serem infectados com vírus, atacados por hackers que lhes roubam informação confidencial e reconhecem que quando entram numa página Web podem ser confrontados com informação e imagens indesejáveis, de violência ou pornografia.
Falam ainda de riscos específicos como o contacto com blogs, homepages e chats de desconhecidos. Nestes casos concretos, temem ser aliciados para encontros. Quando se trata de descarregar músicas, filmes ou jogos, o principal perigo é mesmo ver o computador infectado por vírus. Nos telemóveis, o risco dos downloads é pagar mais do que se pensa.
Os jovens assumem, assim, ter consciência daquilo que mais preocupa os pais: os contactos potencialmente perigosos. Se isso acontecer, e se forem confrontados com situações reais de perigo ou episódios desconfortáveis, afirmam recorrer aos pais, melhores amigos e professores.
Mas quando se fala em limites, a segurança não parece ser a maior preocupação de quem dita as regras. Segundo afirmam os jovens, no computador o uso da Net deve ser equilibrado com o tempo dispensado a estudar. A utilização do telemóvel é essencialmente condicionada por questões monetárias

domingo, 21 de junho de 2009

Quadros Interactivos


Um Quadro Interactivo é uma superfície que pode reconhecer a escrita electronicamente e que necessita de um computador para funcionar. Alguns quadros interactivos permitem também a interacção com um imagem de computador projectada. São geralmente utilizados no escritório e na sala de aula.
Os quadros electrónicos são usados para capturar apontamentos escritos na superfície do quadro, utilizando canetas próprias para tal que utilizam tinta electrónica, e/ou para controlar (seleccionar e arrastar) ou marcar notas ou apontamentos numa imagem gerada por computador e projectada no quadro vinda de um projector digital.
Os quadros interactivos estão claramente a substituir os quadros negros e os quadros de tinta. Funcionam como um ecrã de computador gigante, ao projectar-se a imagem do computador para o quadro por um projector externo. O computador pode inclusive ser controlado pelo quadro interactivo dado que existem sensores no quadro que, quando activados em diferentes locais, atraem o cursor do rato para lá. Existem três tipos diferentes de quadros interactivos com diferentes formas de controlar o computador através deles: os electromagnéticos, os sensíveis ao toque e os infravermelhos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Webquest


WebQuest (do inglês, demanda da Web) é uma metodologia de pesquisa orientada da Web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma. Foi proposta pelo Professor Bernie Dodge, da Universidade de São Diego, em 1995 .Para desenvolver uma WebQuest é necessário criar um site que pode ser construído com um editor de HTML, serviço de blog ou até mesmo com um editor de texto que possa ser salvo como página da Web.
Uma WebQuest tem a seguinte estrutura:Introdução, Tarefa, Processo, Recursos,Avaliação e Conclusão.

Pretende-se que os alunos desenvolvam a capacidade de navegar na Internet com uma tarefa em mente. É uma maneira de utilizar sites seguros e de prender a atenção dos alunos. Sendo as WebQuests elaboradas/escolhidas de forma relevante em relação aos conteúdos educativos, para além de garantirem um uso responsável da Internet, tornam “as aulas” muito mais aliciantes. Uma boa WebQuest vai mais além da procura de informações: implica que os alunos analisem recursos e desenvolvam diversas capacidades, tais como: como espírito crítico e criatividade. Tem-se verificado que os alunos estão de tal modo motivados e interessados que não perdem tempo a navegar indescriminadamente na Web.Esta estratégia tem sido bastante aplicada nos Estados Unidos. Muitos professores têm construído e divulgado as suas WebQuests, encontrando-se inúmeros exemplos, em inglês. Também se encontram alguns exemplos em português.